1. Leia Mateus 27:11-26. Quais são algumas das implicações mais profundas da opção oferecida às pessoas e da escolha que elas fizeram?

Era Barrabás, o assassino, que devia ser crucificado na cruz do meio. Os criminosos que estavam de ambos os lados provavelmente fossem seus comparsas. Barrabás não era o primeiro nome do indivíduo, mas seu segundo nome. Bar significa “filho de”, assim como Simão Barjonas significava “Simão, filho de Jonas”, ou Bartolomeu significava “filho de Tolomeu”. Barrabás significava “filho de abbas”, isto é, “filho do pai”. Muitos manuscritos antigos registram o primeiro nome de Barrabás como sendo Yeshua (Jesus). Yeshua era um nome comum na época e significava “Yahweh salva”. Assim, o nome de Barrabás tinha mais ou menos o sentido de “Yahweh salva, filho do pai”. Que farsa!

“Esse homem havia afirmado ser o Messias. Pretendia autoridade para estabelecer uma nova ordem de coisas, para emendar o mundo. Sob uma ilusão satânica, pretendia que tudo quanto pudesse obter por furtos e assaltos era dele. Por meios diabólicos havia realizado coisas admiráveis, atraído seguidores e despertado sedição contra o governo romano. Sob a capa de entusiasmo religioso, era um endurecido e consumado vilão, dado à rebelião e à crueldade. Oferecendo ao povo escolha entre esse homem e o inocente Salvador, Pilatos julgava despertar-lhes o sentimento da justiça. Esperava conquistar-lhes a simpatia para Jesus, em oposição aos sacerdotes e príncipes” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 733). Pilatos estava errado. A menos que estejam sob a convicção do Espírito Santo, inevitavelmente as pessoas fazem a escolha espiritual errada, como fez aquela multidão. No fim, todos temos a escolha entre Cristo e Barrabás, entre Cristo e o mundo corrompido e caído, entre a vida e a morte. “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3:19).

Por que as pessoas têm a tendência de preferir as trevas à luz? Como você pode ver, até em si mesmo, essa tendência inata? O que isso lhe diz sobre a realidade de nossa natureza caída, e sobre nossa necessidade de nos entregarmos totalmente ao Senhor?

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