Cada um dos autores dos evangelhos contou a história de Jesus a partir de perspectivas diferentes, mas todos se concentraram em Sua morte. Porém, somente Mateus escreveu sobre o véu rasgado e as sepulturas abertas.

3. Leia Mateus 27:49-54. Qual é o significado desses acontecimentos? Para qual esperança eles apontam?

Cristo morreu logo depois que a turba, não entendendo as palavras de Jesus, havia zombado dEle por ter chamado Elias para vir salvá-Lo. A zombaria deles foi outro exemplo, poderoso mas triste, de como Jesus foi mal interpretado por muitos de Seu próprio povo.

Mateus registrou que a cortina do templo se rasgou de alto a baixo. O simbolismo é inequívoco: havia começado uma nova era na história da salvação. Os serviços sacrificais, que por tanto tempo haviam apontado para Jesus, não mais eram necessários. Os velhos símbolos terrestres haviam sido substituídos por algo muito melhor.

4. Leia Hebreus 8:1-6. O que essa passagem diz que nos ajuda a entender o que aconteceu com o sistema do santuário terrestre? O que o substituiu?

Mateus registrou não só o fato de que o véu se rasgou, mas também que as rochas se fenderam, que as sepulturas se abriram e alguns dentre os mortos foram ressuscitados – eventos que puderam acontecer apenas por causa do que Jesus havia realizado ao morrer pelo pecado como nosso Substituto. Portanto, em Mateus, vemos acontecimentos que o antigo sistema, em si, nunca poderia ter causado. “É impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados” (Hb 10:4). É claro que somente Jesus poderia tirar pecados, e para nós o grande resultado, a grande promessa decorrente do fato de Jesus tirar nossos pecados é a ressurreição dos mortos. Sem essa promessa, nada temos (ver 1Co 15:13, 14, 19). Nessas primeiras ressurreições (não sabemos quantas foram) podemos ver a esperança e a promessa de nossa ressurreição futura.

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