Leia, de Ellen G. White, “Podes Tornar-me Limpo”, em O Desejado de Todas as Nações, p. 262-271. Os alemães têm um ditado: “Einmal ist keinmal”, que quer dizer, literalmente, “uma vez significa nenhuma vez”. É uma expressão idiomática cujo significado é: se algo acontece apenas uma vez, não conta, não importa. Se acontece apenas uma vez, poderia também nunca ter acontecido. Quer você concorde ou não, pense sobre essa ideia no contexto do estudo de quinta-feira, quando Jesus disse ao homem que desejava primeiro sepultar seu pai para depois ser discípulo: “Segue-Me, e deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos” (Mt 8:22). O que Jesus quis dizer ao deixar implícito que o homem vivo, na realidade, estava morto? Bem, se “einmal ist keinmal”, se “uma vez significa nenhuma vez”, então viver neste mundo apenas uma vez, sem a eternidade, seria como se uma pessoa nunca tivesse nascido. Seria a mesma coisa que estar morta (ver Jo 3:18). Os pensadores seculares, que não creem numa vida futura, têm se queixado da falta de sentido de uma vida que existe aqui apenas uma vez, e que, além disso, dura bem pouco antes de se dissipar por toda a eternidade. Que sentido há, perguntam eles, se após esse curto espaço de tempo deixamos de existir e somos esquecidos para sempre? Não é de admirar, portanto, a forte declaração de Jesus. Ele estava procurando indicar para o homem uma realidade mais ampla do que aquela que este mundo oferece.

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