“Imagine a seguinte conversa. Duas pessoas estão lamentando o destino de toda a humanidade: a morte. Isto é, não importa quanto sua vida seja boa, nem suas conquistas, é certo que tudo vai terminar na sepultura.

“Sim”, Matusalém queixa-se para o amigo. “Vivemos até 800, 900 anos e então morremos. O que são 800 ou 900 anos em comparação com a eternidade?” (Veja Gn 5).

Embora seja difícil imaginar como seria viver centenas de anos (Matusalém tinha 187 anos quando seu filho Lameque nasceu, e Matusalém viveu 782 anos depois disso), até mesmo os antediluvianos, ao se depararem com a realidade da morte, devem ter se queixado do que para eles parecia a “brevidade da vida”. 5. Leia Jó 7:1-11. Qual foi a queixa de Jó? Veja também Sl 39:5, 11; Tg 4:14. Preencha as lacunas:

________________ se queixou da ___________________ da __________________________.

Vimos que Jó buscava o descanso e o alívio que viria com a morte. Então ele lamentou porque a vida passa muito rapidamente. Basicamente, ele disse que a vida é difícil, repleta de fadiga e sofrimento, e então nós morremos. Eis um dilema que muitas vezes enfrentamos: nós nos queixamos de como a vida é veloz e passageira, mesmo quando ela pode ser triste e miserável.

Uma adventista do sétimo dia escreveu um artigo sobre sua luta contra a depressão e até pensamentos suicidas. Mas ela escreveu: “A pior parte foi: eu era uma adventista observadora do estilo de vida que comprovadamente me ajudaria a viver ‘seis anos a mais’”. Aquilo não fazia sentido. É claro que em momentos de dor e sofrimento, muitas coisas parecem não fazer sentido. Às vezes, em meio à nossa dor, a razão e a racionalidade ficam à margem, e tudo o que conhecemos é nossa dor e nosso medo, e não vemos esperança alguma. Mesmo Jó, que realmente sabia que Seu redentor vivia (Jó 19:25), clamou em seu deses pero e desalento: “Lembra-Te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem” (Jó 7:7). Jó, para quem a perspectiva da morte parecia então mais próxima do que nunca, ainda se queixou da brevidade da existência, não importando o quanto sua condição fosse miserável naquele momento.

Como o conhecimento da queda no pecado, da morte e da promessa da ressurreição deveria lhe ajudar a colocar na perspectiva correta toda a questão da brevidade da vida?”

Comentários