A manchete do jornal londrino dizia: “Mulher ficou morta em apartamento durante três anos: encontrado no sofá o esqueleto de Joyce, com o aparelho de televisão ainda ligado” (www.theguardian.com/film/2011/Oct/09/joyce-vincentdeath- mystery-documentary).

Ninguém sentiu falta dela? Ninguém telefonou para ver se ela estava bem? Como isso pôde acontecer, especialmente numa era de comunicação quase ilimitada? Quando a história veio à tona, virou notícia internacional, e as pessoas em Londres ficaram profundamente chocadas. Como foi possível que ninguém soubesse? Contudo, sem a esperança e a promessa do evangelho, e da salvação que custou tanto para ser proporcionada a nós, todos estamos fadados ao mesmo esquecimento da pobre mulher londrina. Mas essa situação será pior, porque não haverá ninguém para nos encontrar, nem para lamentar nossa morte três anos, ou mesmo três bilhões de anos, após o fato. O consenso científico atual é que, mais cedo ou mais tarde, todo o cosmos irá se extinguir gradualmente e morrer no que tem sido chamado de “a morte térmica do Universo”. Porém, a cruz nos diz que esse conceito está errado. Em vez do esquecimento eterno, temos a promessa de vida eterna num novo Céu e nova Terra.

Perguntas para reflexão

1. Todos os esforços para derrotar a morte têm sido inúteis. O melhor que podemos fazer é preservar o cadáver, algo parecido com uma nova demão de tinta num carro com o motor fundido a fim de que ele possa rodar novamente. Foi necessário algo dramático, a morte e a ressurreição do Filho de Deus para vencer a morte em nosso favor. Por que a cruz deve ocupar lugar central em nossas esperanças? 2. Medite no que significa estar coberto com a justiça de Jesus. De que maneira uma compreensão adequada desse importante conceito nos impede de cair na graça barata ou no legalismo? Por que é fundamental que evitemos esses dois extremos?

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