VERSO PARA MEMORIZAR: “Ele defendeu a causa do pobre e do necessitado, e, assim, tudo corria bem. Não é isso que significa conhecer-Me?” (Jr 22:16, NVI).

LEITURAS DA SEMANA: 2Cr 34; Jr 22:1-19; 29:1-14; 2Cr 36:11-14; Jr 23:2-8

O famoso escritor russo Fiódor Dostoiévski passou quatro anos numa prisão na Sibéria na década de 1840 devido a atividades políticas subversivas. Mais tarde, escrevendo sobre sua experiência, ele falou sobre a completa falta de arrependimento de seus companheiros de prisão em relação ao terrível comportamento que haviam manifestado. “No período de vários anos, nunca vi sinal algum de arrependimento entre essas pessoas, e nenhum vestígio de pensamento triste em relação a seus crimes, e a maioria delas no íntimo se considerava absolutamente certa” (Joseph Frank, Dostoevsky [sic], the Years of Ordeal, 1850-1859, p. 95).

As palavras de Dostoiévski poderiam ser aplicadas aos cinco reis que governaram Judá durante o ministério de Jeremias, sendo Josias a única exceção. Um após outro, esses homens pareciam totalmente destituídos de arrependimento por seus atos, mesmo quando se tornou cada vez mais claro que suas ações estavam trazendo as calamidades que o Senhor, através de Jeremias, havia advertido que viriam. Nunca tinha sido intenção de Deus dar um rei a Israel. Quando chegarmos ao final da lição desta semana, entenderemos melhor a razão para isso. Conheceremos, também, a grande pressão que o pobre Jeremias enfrentou durante grande parte de seu ministério, cujo valor não foi reconhecido.

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