Em 1959, dois criminosos entraram numa casa em Kansas e mataram um casal e dois filhos adolescentes. Antes que os assassinos fossem encontrados, o irmão do pai assassinado escreveu esta carta para o jornal local: “Há muito ressentimento nesta comunidade. Já ouvi em mais de uma ocasião que o homem, quando encontrado, devia ser enforcado na árvore mais próxima. Não tenhamos esses sentimentos. O ato já foi cometido, e tirar outra vida não vai mudá-lo. Em vez disso, vamos perdoar como Deus quer que o façamos. Não é certo guardar rancor no coração.

Na verdade, o autor desse ato vai achar muito difícil conviver consigo mesmo. Somente vai encontrar a paz quando for a Deus em busca de perdão. Não lhe impeçamos o caminho; em vez disso, oremos para que ele possa encontrar a paz” (Truman Capote, In Cold Blood [A sangue frio]. Nova York: Modern Library, 2013; p. 124). “Pedro havia acabado de declarar que não conhecia Jesus, mas compreendia então com amarga dor quão bem o Senhor o conhecia e como havia lido com exatidão o seu coração, cuja falsidade nem ele próprio conhecia” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 713). Jesus perdoou a Pedro. Ao lidar com pessoas que cometem erros semelhantes, é importante que aprendamos a lhes estender a graça, assim como desejaríamos que fizessem conosco.
Perguntas para reflexão

1. Escreveu C. S. Lewis: “Toda história de conversão é a história de uma bendita derrota.” Você já experimentou essa “derrota”?

2. Jesus pediu que o cálice passasse dEle, mas somente se fosse possível. Para que a humanidade fosse salva, Jesus precisaria renunciar à Sua vida? Por quê?

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