Leia Dt 24:10-22; Jn 3; Ml 3:17; Mt 15:32-38; Mc 6:34-44; Gl 6:2; Hb 10:32-34. Leia, de Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, p. 189, 193; “O Privilégio de Falar com Deus”, em Caminho a Cristo, p. 100; “Eis a Religião Pura” e “A Parábola do Bom Samaritano”, em Beneficência Social, p. 35-49; Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 30.

Num feriado, algumas famílias se reuniram e fizeram pacotes de alimentos e produtos de higiene para distribuir aos moradores de rua de sua cidade. Foram para o centro da cidade e, em cerca de meia hora, distribuíram os pacotes. Partiram então para um museu e, depois disso, foram jantar fora. Quando estavam voltando para os carros, um deles disse: “Estou feliz porque fizemos aquilo. Mas, vocês entendem que agora muitos daqueles que alimentamos provavelmente já estejam com fome outra vez?” Qual é o propósito de fazer alguma coisa? O que fazemos é uma gota d’água num oceano! Existem vários problemas com essa linha de pensamento. Primeiro, se todos pensassem assim, ninguém ajudaria ninguém, e a miséria só iria piorar. Por outro lado, se todos ajudassem os outros, as necessidades seriam amenizadas. Em segundo lugar, a Bíblia não diz que a dor, o sofrimento e o mal seriam eliminados antes de chegarmos ao Céu. Nem mesmo Jesus, quando esteve aqui, acabou com o sofrimento humano. Ele fez o que pôde naquele momento. Nós também devemos fazer a mesma coisa: levar conforto, compaixão e ajuda às pessoas que pudermos alcançar.

Perguntas para reflexão 1. Como sua igreja pode se tornar um lugar de segurança e cura para os quebrantados de coração?
2. Comente com a classe a seguinte citação: “Muitos ficam pensando por que Deus não age. E Deus fica pensando por que tantos que pertencem ao Seu povo não se importam” (Dwight Nelson). Você concorda com essa citação? O que podemos fazer para mudar essa atitude?

Respostas sugestivas: 1. O Senhor Se compadecia do sofrimento do Seu povo rebelde e arruinado. Ele ouvia seus gemidos e procurava livrá-lo de suas dificuldades. Deus confirmará para sempre a aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó, apesar das falhas humanas. 2. Deus ouve o clamor dos sofredores, atenta para sua condição e age em seu favor. 3. A compaixão de Jesus O levava a percorrer as cidades onde estavam as pessoas que precisavam de ensinamento, cura e esperança, porque eram ovelhas sem pastor. Jesus Se compadeceu da viúva de Naim, que havia perdido o filho e sua última esperança para o futuro. Jesus agiu para devolver a esperança ao seu coração. 4. Demonstrando misericórdia, bondade, humildade, mansidão, longanimidade e amizade fraternal. Praticando ações que revelem o amor de Deus, como atender às necessidades materiais das pessoas. 5. Jesus era perfeitamente humano e Se identificava com o sofrimento dos Seus irmãos humanos. Ele era empático, alegrava-Se com os que se alegravam e chorava com os que choravam. 6. Deus sofreu por causa do pecado e sente nosso sofrimento.
Quando sofremos, temos maior capacidade de compreender o sofrimento dos outros e oferecer ajuda e consolo.

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