Examine esta citação de Ellen G. White: “É assim que todo pecador deve se aproximar de Cristo. ‘Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia, nos salvou’ (Tt 3:5, ARC).
Quando Satanás diz que vocês são pecadores, e não podem esperar receber bênçãos de Deus, digam-lhe que Cristo veio ao mundo para salvar pecadores.
Nada temos que nos recomende a Deus; mas o argumento em que podemos insistir, agora e sempre, é nossa condição de completo desamparo, o que torna uma necessidade Seu poder redentor” (O Desejado de Todas as Nações, p. 317).
Nossa obediência à lei, nossa vitória sobre o pecado e a tentação, nosso crescimento em Cristo, embora sejam parte da vida cristã, são resultado da salvação, e nunca sua causa. O ladrão que ficou ao lado de Jesus na cruz, os santos que serão trasladados na segunda vinda de Cristo, ou qualquer outra pessoa, estão numa “condição de completo desamparo”, que torna uma necessidade Seu poder redentor.
Como é importante que nunca nos esqueçamos dessa verdade fundamental!
Perguntas para reflexão:
1. Herodes tinha concepções muito erradas sobre a profecia, que o levaram a fazer algumas coisas terríveis. Pense em algumas compreensões falsas sobre a profecia em nossa época. Por exemplo, muitos creem que os cristãos fiéis serão levados de maneira silenciosa e secreta para o Céu, enquanto familiares e amigos serão “deixados para trás” sem entender por que essas pessoas desapareceram de repente. Quais são os perigos da falsa compreensão da profecia? O que dizer da ideia de que um dos acontecimentos finais da história da Terra será a reconstrução do templo de Jerusalém e o reinício dos sacrifícios de animais? Que outras concepções errôneas devem nos convencer de como é realmente importante entender corretamente a profecia?
2. Em muitas culturas e sociedades, os pais e sua classe social são fatores considerados importantes. Essa é uma tradição que parece ser encontrada ao longo de toda a História e está profundamente arraigada em muitos lugares. Por que essa ideia mundana é tão contrária a tudo o que o evangelho defende? Como a ideia de ser “nascido de novo” afeta nossa maneira de considerar a questão da classe ou estrutura social em que nós nascemos, ou em que outras pessoas nasceram?

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