“Livro da genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi” (Mt 1:1). Desde o começo, Mateus chama sua obra um “livro” (da palavra grega biblos, que pode significar um “escrito sagrado”), um “livro da genealogia”, ou seja, dos ascendentes de Jesus.

Na verdade, a palavra grega traduzida como “genealogia” vem de um termo que pode ser traduzido como “origens”. Portanto, pode-se dizer que Mateus iniciou seu evangelho com uma espécie de “livro de Gênesis”.

Assim como o Antigo Testamento começou com um livro sobre a criação do mundo, Mateus (e, portanto, o Novo Testamento) começa com um livro sobre o próprio Criador e sobre a obra de redenção que somente Ele poderia efetuar.

1. O que estas passagens dizem sobre Jesus? Jo 1:1-3; Hb 1:1-3; Mq 5:2; Mc 12:35-37

“Desde os dias da eternidade o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai; era ‘a imagem de Deus’, a imagem de Sua grandeza e majestade, ‘o resplendor de Sua glória’.
[…] Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra de Deus: o pensamento de Deus tornado audível” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19).

A divindade de Cristo, contudo, não era o mais importante na mente de Mateus, em contraste com João (ver Jo 1:1-3), que começou escrevendo sobre a divindade de Cristo antes de passar para o aspecto humano dEle (Jo 1:14). Em vez disso, Mateus se concentrou muito na humanidade de Cristo, ou seja, o Messias como “filho de Davi, filho de Abraão”. Então passou a traçar, a partir de Abraão, a linhagem dos ancestrais humanos de Jesus até Seu nascimento, no desejo de mostrar a seus leitores que, de fato, Jesus de Nazaré era o Messias predito nas profecias do
Antigo Testamento.

Família e ascendência são importantes. Ao mesmo tempo, no que diz respeito ao evangelho,
nossos pais, avós, ou ascendentes são irrelevantes. O que está acima de tudo isso e por quê? Ver Gálatas 3:29.

Fortaleça sua experiência com Deus.

Comentários