VERSO PARA MEMORIZAR: “Foi-Lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas O servissem; o Seu domínio é domínio eterno, que não passará,
e o Seu reino jamais será destruído” (Dn 7:14).

Leituras da semana: Dn 1–12; Is 39:5-7; Dn 2:44; Mt 24:14, 15; Gn 41
Como povo da profecia, os adventistas do sétimo dia creem na breve volta de Jesus Cristo. Sua vinda porá fim a este mundo da forma como o conhecemos e finalmente inaugurará o reino eterno de Deus, retratado da seguinte forma no livro de Daniel: “O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino será reino eterno, e todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão” (Dn 7:27). Esse reino é a culminação da nossa fé; é o que o livro de Hebreus (11:16) chamou de “uma pátria superior”, aquela que todo o povo de Deus ao longo dos séculos tem esperado de modo confiante; aquela “da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11:10).

Mas o livro de Daniel é também um tipo de manual para a atividade missionária.

A partir dele podemos extrair lições de como o Senhor pôde usar alguns de Seu povo para testemunhar àqueles que estavam mergulhados em ignorância espiritual e teológica. Por meio de sua fidelidade e diligência, bem como de sua inabalável fé, esses crentes revelaram a realidade do Deus vivo àqueles que conheciam apenas deuses falsos, e deram àqueles pagãos uma chance de também alcançar um lugar nesse reino eterno.

Uma sugestão para fortalecer a comunhão e realizar a missão: Incentive a formação de pequenos grupos de juvenis, adolescentes e jovens em sua comunidade.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que O teme e faz o que é justo Lhe é aceitável” (At 10:34, 35).

Leituras da semana: Jn 1–4; 2Rs 14:25; Is 56:7; Is 44:8; Mt 12:40; Ap 14:6-12

A saga de Jonas é o relato de um profeta hebreu que atuou muito além de sua zona de conforto. Tendo vivido durante o reinado de Jeroboão II, cerca de 750 a.C.

(2Rs 14:25), Jonas é o único profeta do Antigo Testamento, do qual temos conhecimento, que foi diretamente chamado para ser missionário em outro país. A verdade de que o Criador de todas as nações não pretendia limitar a salvação apenas ao Seu povo
escolhido é declarada repetidamente no Antigo Testamento, especialmente em Isaías e em Salmos, embora a teologia israelita popular da época de Jonas não aceitasse que também era plano de Deus que os gentios participassem da salvação. Mesmo nos tempos
do Novo Testamento, para os crentes judeus, essa foi uma lição difícil de aprender.

Nos quatro capítulos de seu livro, lemos um relato franco da relutante experiência pioneira que Jonas teve como missionário em terras estrangeiras, tanto em seus aspectos positivos quanto negativos. Ali é preservada a atitude interior de uma pessoa, sua reação humana ao chamado de Deus, e também é apresentado um poderoso apelo em favor da necessidade das missões estrangeiras. Emergem do livro
algumas diretrizes para os missionários em terras estrangeiras e para as testemunhas que atuam num contexto transcultural, e o livro também indica soluções para algumas das questões e problemas enfrentados pelos missionários modernos.

Incentive alguém em sua igreja a se tornar colportor-evangelista e se envolver no cumprimento da missão. Cultive o hábito de doar livros missionários aos seus amigos.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Havia também muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro” (Lc 4:27).

Leitura da semana: 2Rs 5; Mc 1:40-45; 2Rs 2:1-15; Jo 15:5; Rm 6:4-11; Rm 6:1

O livro de Reis, que trata da história dos reinos de Israel e de Judá no período em torno de 970 a 560 a.C., registra eventos emocionantes e dramáticos, bem como mudanças políticas de grande alcance, que afetaram o povo de Deus. Entre esses relatos estão as histórias de Elias e Eliseu, corajosos profetas de Deus cujas aventuras têm fascinado a imaginação de crianças e adultos em todas as épocas.
São também interessantes as semelhanças entre o ministério de Eliseu e o de Jesus. No ministério de ambos, mortos foram ressuscitados, leprosos foram purificados e famintos foram alimentados a partir de pequenas quantidades de comida.

A lição desta semana trata de um desses milagres: a cura de Naamã, um idólatra rico, poderoso e muito orgulhoso que, em sua grande necessidade, veio a experimentar o poder do Deus vivo por meio do testemunho de uma missionária muito improvável.

Entre as muitas verdades espirituais encontradas nesse relato, podemos obter um modelo para o testemunho transcultural em meio à tensão e à rivalidade internacionais.

Podemos ver, também, nessa história, um modelo de como o plano
da salvação atua.

Inicie uma classe bíblica com os juvenis e jovens de sua comunidade, com o objetivo de prepará-los para o batismo da primavera, no mês de setembro.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Considerem o exemplo de Abraão: ‘Ele creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça’. Estejam certos, portanto, de que os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão. Prevendo a Escritura que Deus justificaria pela fé os gentios, anunciou primeiro as boas-novas a Abraão: ‘Por meio de você todas as nações serão abençoadas’” (Gl 3:6-8, NVI).

Leituras da semana: Gn 12:1-3; 14:8-24; Hb 11:8-19; Gl 3:6; Gn 12:6, 7; 18:18, 19

Não é coincidência que as três principais religiões do mundo – judaísmo, cristianismo e islamismo – sejam às vezes chamadas de “religiões abraâmicas”.

Isso ocorre porque as três, de uma forma ou de outra, reconhecem suas raízes nesse grande homem de Deus.

Embora Abraão seja admirado como o exemplo máximo de fidelidade, a lição desta semana examinará essa fidelidade a partir de um ângulo diferente. Isto é, desejamos meditar nele como missionário, como alguém chamado pelo Senhor para ir a outra terra e testemunhar às pessoas a respeito do verdadeiro Deus, o Criador e Redentor.

Deus teve para com Abraão e sua família depois dele (ver Gl 3:29) um triplo propósito:

(1) que fossem os recebedores e guardiões da verdade a respeito do reino de Deus, que havia sido perdida na história anterior da humanidade; (2) que fossem o canal por meio do qual o Redentor entraria na História; e (3) que fossem, como fiéis servos de Deus, uma luz para as nações e para aqueles que precisavam
conhecer o Senhor.

Incentive os jovens de sua igreja a dedicar as férias ao Projeto Calebe, Escola Cristã de Férias ou alguma outra atividade que leve esperança à sua comunidade.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Vejam, Eu O fiz uma testemunha aos povos, um líder e governante dos povos” (Is 55:4, NVI).

Leituras da semana: Gn 1:26-28; 2:15-17; 1Jo 2:16; Jo 3:14, 15; 2Co 5:21; Mt 5:13, 14

Nosso mundo está uma confusão e, como seres humanos, somos o grande motivo para essa confusão. Isso ocorre porque somos pecadores, criaturas caídas cuja natureza, em sua essência, é má. Por mais que gostemos de pensar que estamos avançando e  melhorando, a história do século passado não é nada animadora.
Ainda não chegamos ao fim do primeiro quarto deste século, e as coisas também não parecem muito favoráveis neste momento. Se o passado é o precursor do futuro, tudo o que podemos esperar, para citar as palavras de Winston Churchill, antigo político britânico, é “sangue, labuta, lágrimas e suor”.

No entanto, nem tudo está perdido. Ao contrário, Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e, por meio de Sua morte, temos a promessa de salvação, restauração e renovação de todas as coisas. “Vi novo céu e nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira Terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21:1).

Não fomos deixados sozinhos, abandonados na expansão infinita de um Universo frio e aparentemente indiferente, para nos arranjarmos como pudéssemos.

Jamais conseguiríamos fazer isso; as forças arregimentadas contra nós são muito superiores. É por isso que, antes do início do mundo, Deus formulou o plano da salvação, a fim de fazer por nós o que jamais poderíamos fazer por nós mesmos.

Sua igreja está preparada para a semana de oração jovem, a ser realizada no mês de julho? Ore por uma pessoa e convide-a para que participe.

 

VERSO PARA MEMORIZAR: “Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia” (Lc 24:7).

Leituras da semana: Gn 3:1-6; Lc 22:39-46; 2Co 13:8; Lc 22:53; Mt 12:30; 1Co 5:14

Desde a infância, Jesus tinha consciência de que viera à Terra para cumprir a vontade de Seu Pai (Lc 2:41-50). Ele ensinou, curou e ministrou tendo o compromisso inabalável de obedecer ao Pai. Então, depois de celebrar a última Ceia, chegou o momento de andar sozinho, de confirmar a vontade de Deus, de ser traído e negado, de ser julgado e crucificado, e de ressuscitar vitorioso sobre a morte.

Ao longo de toda a Sua vida, Jesus soube que a cruz era inevitável. Muitas vezes, nos evangelhos, é usada a expressão “importa que” ou “é necessário que” em conexão com os sofrimentos e a morte de Jesus (Lc 17:25; 22:37; 24:7; Mt 16:21; Mc 8:31;

9:12; Jo 3:14); ou seja: é necessário que Ele vá a Jerusalém; importa que Ele sofra; importa que seja rejeitado; importa que seja levantado; e assim por diante. Nada impediria o Filho de Deus de ir até o Gólgota. Ele classificava como vinda de Satanás (Mt 16:22, 23) qualquer sugestão para que rejeitasse a cruz. Estava convencido
de que precisava “seguir […] sofrer […] ser morto e ressuscitado” (v. 21). Para Jesus, a jornada rumo à cruz não era uma opção; era uma necessidade (Lc 24:25, 26, 46), uma parte do divino “mistério que esteve oculto durante épocas e gerações, mas que agora foi manifestado a Seus santos” (Cl 1:26, NVI).

VERSO PARA MEMORIZAR: “Quando [Jesus] ia chegando, vendo a cidade, chorou” (Lc 19:41).

Leituras da semana: Lc 19:28-40; Zc 9:9; Lc 19:45-48; Mt 21:12-17; Lc 20:9-26

A última semana da vida terrestre de Jesus se desenrolou em Jerusalém. E que acontecimentos dramáticos marcaram essa semana! A entrada triunfal; o choro de Jesus pela cidade indiferente; a purificação do templo; as conspirações e tramas contra Ele; a tristeza da última Ceia e a agonia do Getsêmani; a farsa do julgamento; a crucifixão; e, finalmente, a ressurreição. Nunca, nem antes nem depois disso, uma cidade testemunhou uma cadeia de acontecimentos históricos tão decisiva: a sequência de eventos que levou ao clímax o conflito cósmico entre o bem e o mal, muito embora ninguém, exceto Jesus, estivesse compreendendo o significado do que estava acontecendo.

Jesus havia passado por Jerusalém várias vezes em Sua vida. Mateus, Marcos, Lucas e João, todos registraram que Jesus visitou Jerusalém quando adulto, embora a maior parte desses registros se refira à semana da Paixão. Ainda que outras idas de Jesus a Jerusalém sejam bem conhecidas – o bebê Jesus sendo levando ao templo (Lc 2:22-28), Seu debate no templo aos 12 anos (v. 41-50), a ocasião em que o tentador levou Jesus ao pináculo do templo (Lc 4:9-13) – é a semana final do Seu ministério em Jerusalém que ocupa a atenção especial dos escritores dos evangelhos.

 

VERSO PARA MEMORIZAR: “Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus” (Lc 13:29).

Leituras da semana: Lc 11:2; 1:32, 33; 18:16-30; 17:23, 24; Ap 21:1-3; Lc 21:34-36

O reino de Deus é um tema importante e uma prioridade significativa nos ensinos de Jesus. A frase ocorre quase 50 vezes em Mateus, 16 vezes em Marcos, cerca de 40 vezes em Lucas, e três vezes em João. Onde quer que apareça – seja na oração do Senhor, no sermão do Monte ou nos outros ensinos e parábolas de Cristo
– o reino de Deus é uma expressão do que Deus fez pela raça humana na História ao lidar com o problema do pecado e dar uma conclusão decisiva ao grande conflito com Satanás. O reino de Deus é diferente de qualquer reino que o mundo já tenha conhecido, e é por isso que ele não é um reino terreno.

“O reino de Deus não vem com aparência exterior. Vem mediante a suavidade da inspiração de Sua Palavra, pela operação interior de Seu Espírito, a comunhão da alma com Aquele que é sua vida. A maior manifestação de Seu poder se observa na natureza humana levada à perfeição do caráter de Cristo” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 36).

Nesta semana nos concentraremos nesse tema, especialmente como ele aparece em Lucas.

VERSO PARA MEMORIZAR: “E muito se maravilhavam da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade” (Lc 4:32).

Leituras da semana: Lc 8:22-25; 4:31-37; 6:20-49; 8:19-21; 10:25-37; Dt 6:5

“Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam desarraigados. A vida se tornara falsa e artificial. […] Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente.

“Como deixassem de admitir as coisas divinas, deixaram de tomar em consideração as humanas. Verdade, honra, integridade, confiança, compaixão, estavam abandonando a Terra. Ganância implacável e ambição absorvente davam origem a uma desconfiança universal. A ideia do dever, da obrigação da força para com a fraqueza, da dignidade e direitos humanos, era posta de lado como um sonho ou uma fábula. Pessoas do povo comum eram consideradas bestas de carga, ou instrumentos e degraus para que subissem os ambiciosos. Riqueza e poderio, comodidade e condescendência própria, eram procurados como o melhor dos bens.

Caracterizavam a época a degenerescência física, o torpor mental e a morte espiritual” (Ellen G. White, Educação, p. 74, 75).

Tendo em conta esse contexto, podemos entender melhor por que Jesus ensinou as coisas que ensinou.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10).

Leituras da semana: Lc 15:4-7, 11-32; 16:19-31; 18:35-43; 19:1-10
Se fôssemos escrever uma declaração de missão para Jesus, o melhor que poderíamos fazer seria repetir Suas próprias palavras: “Buscar e salvar o perdido”. O que estava perdido? Era a própria humanidade, que estava alienada de Deus, sujeita à morte e cheia de medo, desapontamento e desespero. Se nada fosse feito em
nosso favor, todos estaríamos perdidos.

Graças a Jesus, porém, todos temos grandes razões para ter esperança. “Apostatando, o homem alienou-se de Deus. A Terra foi separada do Céu. Através do abismo existente entre eles, não podia haver comunicação. Mas por Cristo a Terra foi de novo ligada ao Céu. Com Seus próprios méritos, Cristo lançou uma ponte através do abismo que o pecado cavara. […] O homem caído, em sua fraqueza
e desamparo, Cristo uniu à Fonte de infinito poder” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 20).

De Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia é a história de Deus à procura da humanidade perdida. Lucas ilustrou essa verdade usando três importantes parábolas: a da ovelha perdida (Lc 15:4-7), a da moeda perdida (v. 8-10) e a do filho perdido (v. 11-32).