VERSO PARA MEMORIZAR: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.” (Lc 11:9, 10, NVI).

Leituras da semana: Lc 2:25-32; Jo 16:5-7; Lc 23:46; 11:1-4; Mt 7:21-23; Lc 11:9-13

Dos três evangelhos sinóticos, Lucas é o que fala com mais frequência sobre o relacionamento de Jesus com o Espírito Santo. Enquanto Mateus se refere ao Espírito 12 vezes e Marcos, seis vezes, Lucas tem 17 referências a Ele no evangelho e 57 no livro de Atos. Desde a concepção de Jesus como ser humano (Lc 1:35) até as orientações que Ele deu para o estabelecimento de Sua missão global (Lc 24:44-49), Lucas via um elo operativo entre Jesus e o Espírito Santo. Esse elo é fundamental para a compreensão do ministério do Salvador. Semelhantemente, Lucas mostra a importância da oração na vida e na missão de Jesus. Sendo
plenamente divino, igual ao Pai e ao Espírito, Jesus, em Sua humanidade, deixounos um exemplo com respeito à oração.

Se Jesus via a necessidade de oração, quanto mais devemos nós precisar dela? “Sem oração constante e diligente vigilância, estamos em perigo de nos tornar descuidosos e nos desviar do caminho verdadeiro. O adversário procura continuamente obstruir o caminho para o trono da graça, para que não obtenhamos, pela súplica fervorosa e fé, graça e poder para resistir à tentação” (Ellen G. White,
Caminho a Cristo, p. 95).

VERSO PARA MEMORIZAR: “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; […] não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:26-28).

Leituras da semana: Lc 1:39-55; 2:36-38; 7:11-17, 36-50; Rm 10:17; Lc 8:1-3; 18:1-8

O evangelho de Lucas é às vezes chamado de “o evangelho das mulheres” porque, mais do que qualquer outro, ele menciona, de maneira especial, o quanto Jesus era solícito para com as necessidades das mulheres, e também quão envolvidas
elas estavam em Seu ministério.

No tempo de Jesus, como em algumas culturas de hoje, as mulheres eram consideradas de pouco valor. Alguns judeus naquela época agradeciam a Deus por não terem nascido como escravos, gentios ou mulheres. A sociedade grega e a romana às vezes tratavam as mulheres de maneira ainda pior. A cultura romana desenvolveu uma licenciosidade sem limites. Um homem frequentemente tinha uma esposa apenas para produzir filhos legítimos que herdassem sua propriedade, e possuía concubinas para seu próprio prazer pecaminoso.

Jesus trouxe as boas-novas de que elas são filhas de Abraão (Lc 13:16). Quão felizes as mulheres daquela época devem ter ficado ao ouvir que, em Jesus, elas eram filhas de Deus e, aos Seus olhos, tinham o mesmo valor dos homens! A mensagem para as mulheres de todas as nações continua sendo a mesma: homens e mulheres
são um em Cristo Jesus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do sábado” (Mc 2:27, 28).

Leituras da semana: Mc 1:21; 6:2; Lc 4:17-19, 31-37; 2Co 5:17; Lc 6:1-11; 13:10-16

Embora Lucas tenha escrito seu evangelho primariamente para os gentios, é significativa a frequência com que ele se referiu ao sábado. Das 54 vezes que os evangelhos e Atos mencionam o sábado, 17 estão em Lucas e 9 em Atos; há 9 referências em Mateus, 10 em Marcos e 9 em João. Como converso gentio, Lucas certamente acreditava no sábado como dia de descanso, tanto para os judeus quanto para os gentios. A primeira vinda de Cristo não fez nenhuma diferença com respeito à guarda do sábado.

Na verdade, “durante Seu ministério terrestre Cristo deu ênfase aos imperiosos reclamos do sábado. Em todo o Seu ensino, Ele mostrou reverência pela instituição que Ele mesmo dera. Em Seus dias o sábado tinha-se tornado tão pervertido que sua observância refletia o caráter de homens egoístas e arbitrários, em lugar do caráter de Deus. Cristo pôs de lado o falso ensino pelo qual os que roclamavam
conhecer a Deus O tinham deformado” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 183).

A lição desta semana é voltada para Jesus como o Senhor do sábado: como Ele o observou e como deu o exemplo que devemos seguir. A prática de observar o primeiro dia da semana como dia de descanso não tem apoio nem em Cristo nem no Novo Testamento.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me” (Lc 9:23).

Leituras da semana: Lc 5:1-11; 6:12-16; 9:1-6; Mt 10:5-15; Lc 10:1-24; 9:23-25; Mt 16:24-28

“Discípulo” significa seguidor ou aluno. A palavra ocorre mais de 250 vezes na Bíblia, em sua maior parte, mas não exclusivamente, nos evangelhos e em Atos.

O fato de sermos discípulos fortalece o espírito, desafia a mente e exige o máximo de nós em nosso relacionamento com Deus e com o próximo. Sem lealdade total a Cristo e às exigências de Sua vida e de Sua mensagem não pode haver discipulado.

Que chamado mais elevado pode haver?

“Deus toma os homens tais quais são e os educa para Seu serviço, uma vez que se entreguem a Ele. O Espírito de Deus, recebido na alma, vivifica-lhes todas as faculdades. Sob a direção do Espírito Santo, o intelecto que se consagra sem reservas a Deus desenvolve-se harmonicamente, e é fortalecido para compreender e cumprir o que Deus requer. O caráter fraco e vacilante muda-se em outro forte
e firme. A devoção contínua estabelece uma relação tão íntima entre Jesus e Seu discípulo, que o cristão se torna como Ele em espírito e caráter” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 251).

Nesta semana veremos como Jesus chamou aqueles que iriam segui-Lo e que lições podemos aprender para nos ajudar em nossa continuação da obra que Ele iniciou na Terra.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Mas vós, perguntou Ele, quem dizeis que Eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus” (Lc 9:20).

Leituras da semana: Lc 4:16-30; 6:5; Ef 1:3-5; Lc 9:18-27; 2Pe 1:16-18

Quem é Jesus Cristo?

A pergunta não é um artifício filosófico nem sociológico. Ela chega até a essência daquilo que o ser humano é e do que a eternidade lhe reserva.

As pessoas podem admirar as obras de Jesus, honrar Suas palavras, exaltar Sua paciência, advogar Sua não violência, aclamar Sua determinação, elogiar Sua abnegação e ficar sem palavras diante do cruel fim de Sua vida. Muitos podem até estar prontos a aceitar Jesus como um bom homem que tentou endireitar as coisas – infundir justiça onde havia injustiça, oferecer cura onde havia doença e levar
conforto onde havia apenas miséria.

Sim, Jesus poderia perfeitamente ganhar o título de o melhor professor, de um revolucionário, de um líder por excelência e de um psicólogo capaz de sondar as profundezas da alma. Ele era tudo isso e muito mais.

Porém, nenhuma dessas coisas pode, nem de longe, ser a resposta da pergunta de suprema importância que o próprio Jesus suscitou: “Mas vós, […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20).

Essa é uma pergunta que exige resposta, e dessa resposta depende o destino da humanidade.

VERSO PARA MEMORIZAR: “O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o Meu Filho amado, em Ti Me comprazo” (Lc 3:22).

Leituras da semana: Lc 3:1-14; Rm 6:1-6; Lc 3:21, 22; 4:5-8; Is 14:13, 14; Lc 4:9-13

Como vimos na semana passada, Lucas apresenta uma lista de grandes dignitários da História, para ajudar a mostrar, cremos nós, que seu relato sobre Jesus e João é tão real e histórico quanto esses influentes homens. Mas há outra razão importante para mencionar esses homens de grande poder e influência: é contrastá-los com o humilde homem do deserto, João Batista, o mensageiro escolhido por Deus que devia preparar o caminho para o evento mais significativo de toda a história humana até esse momento: a vinda de Jesus, o Redentor do mundo. Que interessante é o fato de que Deus escolheu, não um dos “grandes” homens do mundo para anunciar o Messias, mas um dos mais humildes!

Os estudiosos reúnem todos esses personagens históricos e nos dão uma data próxima a 27 ou 28 d.C. para o início do ministério de João Batista e de Jesus. Foi dentro do período histórico desses homens ilustres do Império Romano que Jesus foi batizado e recebeu Sua consagração como o “Filho amado” de Deus (Lc 3:22).

Lucas estabelece isso logo de início, mesmo antes de apresentar a seus leitores a “exposição em ordem” da missão e do ministério de Jesus Cristo.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Para Deus não haverá impossíveis” (Lc 1:37).

Leituras da semana: Lc 1:2, 3; 2Tm 3:16; Lc 1:5-22; Dt 18:15; Lc 2:9-12, 25-32

O evangelho de Lucas foi escrito primariamente para os gentios. O próprio Lucas era gentio (como está implícito no contexto de Colossenses 4:10-14), e o mesmo se pode dizer de Teófilo, a quem o evangelho foi endereçado.

Além de ser médico, Lucas era um historiador meticuloso. Na introdução do evangelho, ele localizou Jesus na história real, isto é, colocou a narrativa dentro do contexto histórico da época: Herodes era o rei da Judeia (Lc 1:5), César Augusto reinava sobre o Império Romano (Lc 2:1) e um sacerdote cujo nome era Zacarias estava cumprindo seu turno no templo de Jerusalém (Lc 1:5, 9). No capítulo 3, Lucas mencionou seis datas contemporâneas relacionadas ao ministério de João Batista, o precursor de Jesus.

Assim, Lucas colocou a história de Jesus dentro da História, com pessoas reais e no tempo real, para afastar de sua narrativa qualquer ideia mitológica. Seus leitores devem ficar maravilhados com o fato de que Jesus é real e de que, por meio dEle, Deus invadiu a História com “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11).

VERSO PARA MEMORIZAR: “Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos, às que destroem os reis. Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte” (Pv 31:3, 4).

Leituras da Semana: Pv 31; Jó 29:15; Pv 8; 1Co 1:21; Ap 14:13

O livro de Provérbios começa com os ensinos de um pai (Pv 1:1, 8; 4:1) e termina com os ensinos de uma mãe (Pv 31:1). O nome Lemuel pode ser uma alusão a Salomão; caso o seja, então a mãe de Lemuel é a mãe de Salomão, e ela adverte o filho contra as duas mais sérias ameaças ao rei: o vinho e as mulheres.

A associação entre vinho e mulheres é deliberada. Para ser eficiente como governante, o rei tem que ser cuidadoso com as influências que enfrenta, e esses dois fatores podem ser muito fortes. Embora possa haver uma mulher certa, que traga benefícios, o álcool só traz problemas.

A introdução do pai dizia respeito à aquisição espiritual da sabedoria. Agora, a conclusão da mãe diz respeito à aplicação da sabedoria na vida real, pois os princípios espirituais ensinados pelo pai não significariam nada se os conselhos práticos dados pela mãe não fossem seguidos.

No próximo sábado, 28 de março, começará a Semana Santa, que terá como tema “A Paixão de Cristo é Você!” Já convidou a pessoa que você levará às reuniões? Comece hoje a orar por essa pessoa.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos Céus” (Mt 5:3).

Leituras da Semana: Pv 30; Lc 18:9-14; Jó 38–40:2; 1Jo 1:9; Ap 3:14-18; Sl 104:24

Na Bíblia, a humildade é considerada uma virtude importante. O maior dos profetas, Moisés, é destacado como a pessoa mais humilde que já viveu (Nm 12:3, NTLH). De acordo com Miqueias 6:8, o principal dever que Deus espera de toda pessoa é que “ande humildemente com o seu Deus” (NVI). Jesus também insiste em declarar que a humildade é um ideal que os cristãos devem adotar: “Aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos Céus” (Mt 18:4).

Afinal de contas, do que alguém pode se gloriar? Cada respiração, cada batida do coração, cada dom, cada talento, vem somente de Deus, em quem “vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). E, à luz da cruz, até mesmo toda a nossa justiça é como “trapo da imundícia” (Is 64:6); como, então, poderíamos nos gloriar?

Nesta semana, estudaremos a humildade no livro de Provérbios. Considerando nossa situação, até que ponto precisamos ser humildes? Não seria tolice ter atitude diferente?

Fortaleça o relacionamento espiritual entre os membros da Escola Sabatina: organize uma agenda de visitação, de modo que todos os alunos recebam pelo menos uma visita de alguém. Objetivos das visitas: oração, reflexão bíblica e incentivo para o estudo da lição.

VERSO PARA MEMORIZAR: “Quem teme ao homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro” (Pv 29:25, NVI).

Leituras da Semana: Pv 28:4, 7, 9; Rm 1:16, 17; Gl 3:24; Pv 28:5; 1Jo 2:15-17; Pv 29:13

Tantas vozes, vindas de tantos lados, nos chamam! Como as pessoas sabem o que é certo e o que é errado? A resposta se encontra em Deus e em Sua revelação escrita. Precisamos aprender a confiar em Deus e a obedecer à Sua lei. O restante é consequência natural.

Jesus nos disse isso quando falou que buscássemos “em primeiro lugar o reino de Deus” e então tudo de que precisássemos seria suprido (Mt 6:33, NVI). Devemos fazer com que nossa mais alta prioridade seja confiar em Deus e segui-Lo; do contrário, daremos prioridade a alguma outra coisa, o que é, pura e simplesmente, idolatria. E só podemos aprender a confiar em Deus tendo uma vida de fé. A caminhada cristã é apenas isto: uma caminhada; temos que escolher fazer as coisas que o Senhor nos ordenou fazer, e então deixar as consequências com Ele.

No dia 28 de março, sábado, começará a Semana Santa, que terá como tema

“A Paixão de Cristo é Você!” Mobilize os pequenos grupos, as classes da Escola Sabatina e todos os ministérios na distribuição dos convites aos amigos da igreja. Desafie cada pessoa a levar pelo menos um amigo às reuniões.