VERSO PARA MEMORIZAR: “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv 1:7).

Leituras da semana: Pv 1–3; Gn 1:1; Êx 19:16; 20:20; Pv 11:30; 13:12; 15:4 Desde o Éden, a raiz da tragédia humana está nas escolhas erradas. “O homem perdeu tudo porque preferiu ouvir o enganador em lugar dAquele que é a verdade, o Único que tem o entendimento. Por misturar o mal com o bem, sua mente se tornou confusa” (Ellen G. White, Educação, p. 25).

O livro de Provérbios tem o objetivo de nos ajudar a fazer escolhas certas, escolher o caminho de Deus, não o do enganador. O pai ou a mãe, falando com seu filho, não só o advertem contra escolhas erradas, mas o incentivam a fazer as certas.

Isso é muito importante porque as escolhas que fazemos são, literalmente, questões de vida e morte.

Os três primeiros capítulos de Provérbios ilustram esse método de educação.

Depois de explicar o propósito do livro: “aprender a sabedoria” (Pv 1:2); e estabelecer o lema do livro: “O temor do Senhor é o princípio do saber” (Pv 1:7; comparar com Pv 9:10), de forma alternada, o autor nos adverte a não ouvir a insensatez, e nos exorta a responder ao chamado da sabedoria celestial.

Os discípulos haviam acabado de admirar a gloriosa cena dos raios do sol refletidos do templo. Jesus, desejando dirigir a atenção deles para as realidades que a igreja cristã enfrentaria no futuro próximo e no fim dos tempos, enigmaticamente lhes deu uma dose de realidade ao dizer: “Vocês estão vendo tudo isto? […] Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas” (Mt 24:2, NVI). Surpresos com o comentário dEle, os discípulos perguntaram: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?” (Mt 24:3, NVI). Em Mateus 24:4-31, Jesus mencionou as coisas que aconteceriam no mundo antes de Sua vinda.

Ao revelar os sinais, Jesus advertiu que ainda não seria o fim (Mt 24:6) e que “essas coisas [seriam] como as primeiras dores de parto” (Mt 24:8, NTLH). A resposta direta à pergunta dos discípulos vem no verso 14: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24:14, NVI).

Nesse discurso, os primeiros 35 versos de Mateus 24 nos motivam a levar os sinais a sério, mas Jesus também nos diz como devemos esperar o “fim dos tempos” (Mt 24:3, NVI). Em outras palavras, não devemos ficar apenas sentados esperando que Ele venha, como quando ficamos sentados na parada esperando um ônibus. Não! Temos muita coisa para fazer enquanto esperamos a segunda vinda do Senhor. 1. Leia Mateus 24:36–25:46. Cada uma dessas parábolas fala sobre o que o povo de Deus deve fazer enquanto espera a segunda vinda de Jesus. Em essência, o que o Senhor está dizendo nessas parábolas? Individualmente, e como igreja, estamos seguindo corretamente as instruções do Senhor em cada uma delas?

Nos textos citados, Jesus começou a exortar Seus discípulos sobre a maneira pela qual Seus verdadeiros seguidores irão esperar Sua volta. Durante esse período os discípulos de Jesus estarão sempre preparados. Enquanto esperam, mostrarão amor, cuidado e respeito uns aos outros; permanecerão vigiando, se prepararão com antecedência e terão responsabilidade para com sua própria condição espiritual. Multiplicarão os recursos que Deus colocou em suas mãos, investirão talentos e dinheiro na causa de Deus, respeitarão o verdadeiro caráter de seu Deus de amor e se importarão com os “pequeninos”.

Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/

2. Leia 2 Pedro 3. Resuma os ensinos desse capítulo a respeito do reavivamento e reforma. Como esses versos se encaixam no assunto que estudamos neste trimestre?

O desejo de Deus é que “todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Embora não possamos fazer a obra do Espírito Santo em conduzir as pessoas ao arrependimento, somos chamados a levar-lhes a mensagem de salvação que, se aceitarem, as levará ao arrependimento.

Nós também, como membros da igreja, precisamos ter uma atitude de arrependimento, que é parte do processo de reavivamento e reforma. Reavivamento significa voltar à vida, ser renovado, restaurado. Reforma significa ser remodelado, formado novamente, para ser uma nova criação (2Co 5:17, NVI). “Um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121).

As passagens a respeito de como devemos esperar, mencionadas ontem, ilustram as condições e os resultados do reavivamento e da reforma. Por exemplo, as dez virgens precisavam ser reavivadas, despertadas do sono (Mt 25:1-13). As virgens insensatas precisavam aumentar sua capacidade de receber o Espírito Santo na vida. Quando nos humilhamos, morremos para o eu, oramos com altruísmo, estudamos a Palavra de Deus e a comunicamos aos outros por meio de palavras e atos de amor, aumentamos nossa capacidade para receber a plenitude do Espírito Santo no poder da chuva serôdia. Contudo, é possível estudar a Bíblia por horas e, mesmo assim, continuar sendo uma pessoa egoísta. Poderíamos orar pelo reavivamento e pela chuva serôdia, mas, de modo egoísta, desejá-los apenas para nós.

O reavivamento sempre leva a uma preocupação altruísta pelos outros. Quando recebermos a plenitude do Espírito Santo seremos reformados e transformados em discípulos fervorosos, concentrados na missão e no serviço.

Precisamos de reavivamento e de reforma em nossas orações, no estudo da Bíblia e na ênfase em pedir o Espírito Santo na abundância da chuva serôdia. Mas, como igreja, precisamos também de reavivamento e reforma em nossas atitudes e métodos. Precisamos de espiritualidade e de mudança em nossa atitude e em nossos atos para com os “pequeninos”. Tudo isso é enfatizado na lição deste trimestre.

Como podemos evitar a indiferença em relação à segunda vinda de Jesus? Isto é, à medida que os anos passam, como podemos manter sempre diante de nós a realidade e a urgência da volta do Senhor?