Leia, de Ellen G. White, “Cristo, o Centro da Mensagem”, p. 388, em Mensagens Escolidas, v. 1; “A Vocação de Abraão”, p. 125-127; “A Lei e as Alianças”, p. 363, 364, em Patriarcas e Profetas; “O Sermão da Montanha”, p. 307, 308; “Conflito”, p. 608; “Está Consumado”, p. 762, 763, em O Desejado de Todas as Nações.

“Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida” (Rm 4:4). O apóstolo explicou nesse verso a passagem citada (Gn 15:4-6) para concluir e provar que a justificação é pela fé e não pelas obras. Ele fez isso, em primeiro lugar, ao explicar o significado das palavras ‘e isso lhe foi imputado para justiça’. Essas palavras explicam que Deus recebe (pecadores) pela graça e não por causa de suas obras” (Martinho Lutero, Commentary on Romans [Comentário Sobre Romanos], p. 82).

“Se Satanás consegue levar o homem a valorizar suas próprias obras como obras de mérito e justiça, ele sabe que pode vencê-lo mediante suas tentações e fazer dele sua vítima e presa […]. Passe nos batentes das portas o sangue do Cordeiro do Calvário, e estarás seguro” (Ellen G. White, Advent Review and
Sabbath Herald
, 3 de setembro de 1889).

Perguntas para discussão

1. Por que é importante entender a salvação somente pela fé, sem as obras da lei? De quais erros esse conhecimento nos protege? Quais perigos aguardam aqueles que perdem de vista esse ensinamento bíblico crucial?

2. Quais outras razões podemos dar para apoiar a validade da lei de Deus, mesmo quando entendemos que a obediência a ela não nos salva?

3. A questão fundamental no cerne da Reforma é: Como somos salvos? Quais são as diferenças entre protestantes e católicos quanto a esse assunto importante?

4. Sendo pecadores justificados, recebemos a imerecida graça de Deus, contra quem pecamos. Como esse fato deve impactar nossa maneira de lidar com os outros? Somos graciosos para com aqueles que nos prejudicam e realmente não merecem nossa graça nem favor?

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