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“Talvez nenhum outro discurso religioso na história da humanidade tenha atraído tanta atenção quanto a que tem sido devotada ao Sermão do Monte. Contudo, filósofos e ativistas de muitas perspectivas não cristãs que se recusaram a adorar Jesus admiraram Sua ética. No século vinte, Mahatma Gandhi foi o mais
famoso devoto não cristão desse sermão” (Craig L. Blomberg, The New American Commentary: Matthew [O novo comentário americano: Mateus]. Nashville: B&H Publishing Group, 1992; v. 22, p. 93, 94).

Esse sermão tem sido visto de muitas maneiras diferentes. Alguns o veem como um padrão moral muito alto e inatingível, que nos coloca de joelhos e nos leva a reivindicar a justiça de Jesus como nossa única esperança de salvação, porque ficamos muito aquém do padrão divino revelado no Sermão do Monte. Outros o veem como um discurso de ética civil, um chamado ao pacifismo. Alguns veem nele o evangelho social, um chamado a trazer o reino de Deus à Terra pelo esforço humano.

Em certo sentido, provavelmente cada pessoa projeta algo de sua própria experiência nesse sermão, porque ele nos toca poderosamente em áreas cruciais de nossa vida; assim, todos nós reagimos a ele à nossa própria maneira. Ellen G. White escreveu: “No Sermão do Monte, [Jesus] procurou desfazer a obra da falsa educação, dando a Seus ouvintes um conceito exato de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. […] As verdades que ensinou não são menos importantes para nós que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles necessitamos aprender os princípios fundamentais do reino de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, p. 299).

Assim, acima de qualquer outra conotação dada ao Sermão do Monte, ele nos apresenta os princípios fundamentais do reino de Deus, nos diz o que Deus é como governante de Seu reino, e nos diz o que Ele deseja que sejamos como súditos do Seu reino. É um chamado radical para que deixemos os princípios e padrões dos transitórios reinos deste mundo e sigamos os preceitos e normas do único reino que existirá para sempre (Ver Dn 7:27).

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